A Federação Israelita do Estado do Paraná, principal órgão da comunidade judaica estadual, é uma associação brasileira, sem fins político-partidários e lucrativos.
Em uma Assembléia Geral da comunidade judaica do Paraná, a 1o de agosto de 1920, realizou-se a fusão das três instituições então existentes: União Israelita do Paraná, Shalom Sion e Sociedade Beneficente Feminina em uma única entidadade geral, denominada Centro Israelita do Paraná.
O Centro funcionava como uma espécie de “Kehila”, ou congregação, com vários departamentos, que abrangiam todas as atividadades nacionais, religiosas, cultural-sociais, beneficentes e sionistas da coletividade.
Sua diretoria:
Presidente: Max Rosenmann
Vice-Presidente: Salomão Guelmann
Secretário Geral: Bernardo Schulmann
Secretário para Assuntos Sionistas: Julio Stolzemberg
Tesoureiro: Frederico Flaks
Comissário da F.N.I: Samuel Friedmann.
Em 24 de maio de 1920, foram aprovados os primeiros estatutos do Centro Israelita do Paraná. Em 1922, é eleito Presidente do CIP o Sr. Salomão Guelmanm.
Como coordenava todas as atividades, foi feita uma Assembléia para tratar de adquirir o Cemitério Israelita, que após muito transtorno foi legalizado, e é o atual Cemitério Israelita do Água Verde (hoje sob jurisdição do Chevra Kadisha). Ainda nesta gestão foi adquirido o terreno onde hoje se encontra a Sinagoga Francisco Frischmann.
O período de 1920 a 1937 representou a fase propriamente dita da edificação. Neste espaço de tempo, a população judaica cresceu e foram construídos os edifícios de propriedade coletiva: o CIP, a Escola e as construções do Cemitério. Começou-se também na comunidade intensa atividade cultural.
A 6 de abril de 1929, sob a Presidência do Sr. Julio Stolzenberg, foi inaugurada a sede própria do Centro Israelita do Paraná, local onde ficou até 1960. Por mais de 30 anos, a sede do CIP foi palco de grandes acontecimentos culturais, sociais e cívicos. Foi sede da Sinagoga até que o Sr. Francisco Frischmann contruísse a nova, a sinagoga atual.
Em 24 de fevereiro de 1940, o Dr. Manoel Scliar foi eleito Presidente do Centro Israelita. Na mesma Assembléia, o Sr. Max Rosenmann foi proclamado Sócio Honorário, pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade e ao Centro. O Dr. Manoel Scliar foi Presidente até 1946, sendo reeleito por mais seis vezes.
Ressalta-se no seu trabalho a solução da hipoteca que recaía sobre a Sede Social do Centro Mosaico do Paraná. Já nessa altura por força dos dispositivos regimentais do País, o Centro mudou de nome para Centro Mosaico do Paraná, só voltando à denominação original em 1955.
A 15 de março de 1947, foi eleito Presidente do Centro Mosaico do Paraná o Sr. Bernardino Schulmann. Começou-se aí as preliminares e até arrecardação de fundos para a nova Sede. em 1948, foi comemorada a Proclamação do Estado de Israel, e o brilho dessa época marcou a história do CIP.
A 12 de março de 1949, foi eleito presidente o Sr. José J. Knopfholz, que permaneceu até 1955, tendo sido reeleito cinco vezes. Não tendo conseguido o apoio dos associados para a construção da nova Sede, realizou uma reforma de vulto na antiga, possibilitando o seu uso por mais dez anos. Ainda nessa diretoria foi adquirida, por subscrição dos sócios, uma chácara de Tomaz Coelho, distante 15 Km de Curitiba, que, por alguns anos, foi motivo de atração aos domingos.
A frequência à Sede era relativamente pequena. Os associados, em grande número, eram vistos em outras sociedades, compartilhando e frequentando suas realizações, com menosprezo ao Centro Mosaico do Paraná. Faltam atrações aos jovens, e em geral à todos os sócios.
Essa dispersão fez com que um grupo de homens com espírito jovem, liderados por Henrique Knopfholz, fosse eleita para a nova Diretoria do Centro Israelita do Paraná. Foram convocados todos os interessados e toda a comunidade para uma reunião sobre a construção da nova Sede, que chegasse aos objetivos de atração e união da comunidade.
Saídas financeiras e mudanças no Estatuto foram necessárias. Para satisfação da Diretoria, todos os associados, com excessão de um, adquiriram ações do novo clube (as ações dariam o dinheiro para a compra), e os que estavam sem condições financeiras receberam-nas gratuitamente.
Comissões saíram em busca de terreno e projetos. Após algumas semanas, foi adquirido o atual terreno, e em 28 de abril de 1957 foi lançada a pedra fundamental da nova Sede.
Esta mesma Diretoria se preocupou em começar a fazer no terreno todas as obras fundamentais, além de viajar para São Paulo e Rio de Janeiro em busca de ajdua financeira, e voltaram com êxito.
A 31 de março de 1958, foi eleita a nova Diretoria, com os mesmo integrantes da anterior. O Presidente: Moyses Bronfman. o Vice: Henrique Knopfholz. Por isso, não falhou o plano da contrução da nova Sede.
A 2 de janeiro de 1959, iniciou-se a construção da Sede Social propriamente dita. Mesmo com inflação, as obras continuaram rápidas pelas ajudas conseguidas de várias famílias e instituições. E, mesmo com tudo voltado à construção da nova Sede, as atividades culturais não cessavam.
Funcionou: A Sede nova, ao final de sua construção estava frequentada e cada vez mais completa. A piscina de adultos era a grande atração.
Em 1962, assume nova Diretoria, liderada por Isaac Guelmann. Esta Diretoria adquiriu móveis, cortinas e tapetes para a Sede Social. Asfaltou o estacionamento e concluiu o revestimento das fachadas com pastilhas. Pagou todas as dívidas bancárias do Clube.
Atualmente, o Centro Israelita comemora 90 anos de existência, sendo uma identificação aos vários grupos e faixas-etárias da coletividade.
A B’nai B’rith do Paraná foi fundada em 1956 e até os dias de hoje mantém uma intensa mobilização. Formada pela Loja Chaim Weizmann sempre atuou nas áreas de Beneficência, Direitos Humanos, Social e Cultural.
Atualmente suas atenções estão voltadas para a realização da Jornada Interdisciplinar para o Ensino do Holocausto, versão 2010. Será a terceira vez que o evento se realiza no Paraná. O evento é fruto da parceria da Loja Chaim Weizmann, B´nai B´rith do Brasil, LEER/USP – Laboratório de Estudos da Etnicidade e Racismo da Universidade de São Paulo, sob a coordenação da professora Maria Luiza Tucci Carneiro e da Secretária Municipal da Educação de Curitiba que tem oferecido apoio à iniciativa.
A atuação em Direitos Humanos pela B’nai B’rith desenvolve-se na luta contra o antissemitismo, o neonazismo, a discriminação, o racismo e o cerceamento de direitos de modo geral, tendo por base ações educacionais, de comunicação e participação junto a organismos e instituições que estabelecem e promovem políticas públicas de combate ao racismo, diálogo interreligioso e cultura de paz, para a construção da cidadania e pelo respeito à democracia e à diversidade entre os seres humanos.
A entidade trabalha no apoio ao aprimoramento da legislação contra o racismo em todas as suas formas e na defesa do direito do Estado de Israel para uma existência segura e pacífica, em harmonia com seus vizinhos.
No âmbito internacional, a B’nai B’rith foi fundada há 165 anos e é reconhecida como uma das maiores e mais antigas organizações judaicas humanitárias, de ação social e de direitos humanos. Está presente em mais de 50 países, defendendo os Direitos Humanos, tem assento na ONU desde a criação da entidade e em outros fóruns internacionais – combate o racismo, o antissemitismo, e presta serviços comunitários de acordo com os mais elevados princípios da humanidade e do judaísmo. Sua missão é fortalecer a identidade judaica e combater todas as formas de discriminação, contra quem quer que seja.
O Instituto Cultural Judaico Brasileiro “Bernardo Schulman (ICJBS)”, de Curitiba, Paraná, tem como finalidade divulgar, incentivar, promover a cultura e as tradições, judaicas e brasileiras, contribuindo para o estreitamento dos laços entre as duas comunidades.
Divulgar, incentivar e promover a cultura e as tradições, judaicas e brasileiras, contribuindo para o estreitamento dos laços entre as duas comunidades.
Áreas de atuação:
Arquivamento de documentos: Entrevistas, livros, jornais, revistas.
Artes em geral: Exposições, cursos, concursos, dança folclórica, música.
Biblioteca: Organização e manutenção de biblioteca de consultas e empréstimos, sobre assuntos gerais.
Conservação, Preservação e Restauração de fotos: objetos e documentos ligados à tradição e a história judaica e universal.
Edição de livros: Biográficos, literatura em geral, monografias, teses, pesquisas ligadas as tradições, depoimentos pessoais de vivências.
Divulgação: Através do boletim da comunidade Kesher, do jornal Visão Judaica, do site do ICJBS e eventualmente a grande imprensa de Curitiba.
Arquivo e escaneamento: De fotografias que fazem parte da história da comunidade e as das famílias interessadas.
O Beit Chabad do Paraná é uma entidade judaica beneficente, apolítica filiada ao Movimento Chabad-Lubavitch Mundial, dedicada a atividades culturais, sociais e de assistência que visa atender as necessidades da comunidade, abrindo oportunidade para que judeus, de todos os níveis, descubram e ampliem seu conhecimento na busca de sua herança genuína: a Torá – nosso verdadeiro e imutável guia de vida
Em agosto de 1981, o Rabino Shabsi Alpern, diretor do Beit Chabad central do Brasil sediado em S. Paulo, procurando expandir o trabalho do Chabad no Brasil, encontrou se com o jovem Rabino, recém formado, Yossef Dubrawsky e sua esposa Tila em Nova York, e ofereceu-lhes a oportunidade de atuar na cidade de Curitiba abrindo um Beit Chabad (Beit em hebraico significa casa, “Casa de Chabad”).
Após ambos os lados receberem aprovação e a bênção do Lubavitcher Rebe, o contrato foi realizado. Começou a parte burocrática, documentação etc. Em 20 de janeiro o casal, sua filha de dois anos e o filho de dez meses desembarcam em S. Paulo. Ficaram sete semanas em S. Paulo aprendendo Português enquanto os amigos do Chabad em Curitiba, os saudosos Sr. Manfred Silberspitz z”l e sua esposa Cecília, organizavam um apartamento bem centralizado na capital paranaense.
Chegaram a Curitiba em março, dois dias antes da festa de Purim.
Esta festa foi comemorada na Sinagoga Francisco Frischmann com a participação do novo casal. Nos meses seguintes o Rabino Dubrawsky e sua esposa começaram a oferecer aulas em seu apartamento em yidish, hebraico e inglês sobre temas de judaísmo. Todo Shabat e Yom Tov compartilhavam a sua mesa com famílias diferentes, conhecendo e conquistando amigos.
Para dar um impulso à mitsvá do acendimento das velas de Shabat e depois das velas de Chanucá montamos na fábrica “Studio Tacto” uma linha de produção de castiçais. Através da gentil colaboração de seu proprietário, Sr. José Feferbaum, milhares de castiçais para Shabat e Chanuká foram distribuídos gratuitamente na comunidade de Curitiba e em outras cidades.
A inauguração da primeira mikvê em Curitiba foi em dezembro de 1983 dando assim a oportunidade para se observar a preciosa mitsvá de Pureza familiar. Um desafio junto a então diretoria da Federação Israelita foi preparar alimentação Kasher e ambiente de Shabat para centenas de jovens de diversos locais no Brasil que viriam para participar das Macabiadas no CIP em 1985. Em Setembro de 1985, organizamos com a colaboração de todas as entidades judaicas de Curitiba uma linda EXPO Judaica, que atraiu centenas de pessoas para o CIP, apesar da forte chuva que caía naquele dia.
Aos domingos eram realizadas as atividades do clubinho Tsivot Hashem para crianças de 6-13 anos, na Sinagoga Fransisco Frischman, onde durante vários anos as crianças tiveram reuniões divertidas aprendendo judaísmo, fazendo trabalhos manuais criativos e gincanas. Depois começou o playgroup para crianças de 2-3 anos nas terças e quintas que se tornou no clubinho e escolinha que temos até hoje. A primeira colônia de férias Gan Israel foi em julho de 1984.
A primeira Chanukiá gigante em Praça publica foi em 1986 e passou a ser uma tradição em Curitiba. Durante vários anos todas as famílias da comunidade recebiam mishloach manot entregue por voluntários da comunidade. Uma grande Suká abraçava a todos os judeus da comunidade por igual com Kidushim festivos à partir do ano de 1983.
Em março de 1988 realizou-se a semana da Mulher judia com a famosa cantora Rutie Navon somente para o público feminino. Em novembro de 1992 foi promovido o desfile das grandes mulheres da historia judaica. O Rock Chassidico em dezembro de 1992 marcou 10 anos de atuação do Beit Chabad com um jantar de queijos e vinhos Casher no Buffet do Batel.
Envolvimento da comunidade em festas de Opsherenish, Bar Mitsvah no estilo Chassidico, Casamentos chassidicos. Mulheres apreciam as orações e leitura de Salmos e estudo de Torá. 1985/1992. Kits para recém nascidos, apoio para mulheres indo ao parto, aulas para noivas, aconselhamento para casais, clube de Bat Mitsvah. Casherização de lares. Inauguração da nova mikve em Elul de 2001 traz novo impulso para uma mitsva tão importante. Começa o fenômeno dos Baalei Teshuva jovens, famílias inteiras, made in curitiba com muito carinho e dedicação agora espalhadas e atuando em Israel, S. Paulo, Rio de Janeiro, Las Vegas e N. Y.
O nome de D’us é engrandecido; outras entidades hoje usam o B”H em seus convites e boletins.
Aqui você encontrará desde o plano inicial, em 1920, até os dias atuais, onde se econtra em reformas para melhorias.
Qualquer comunidade de imigrantes procura, no país de adoção, manter pelo menos algumas de suas características culturais. Para isso tentará reproduzir e manter essas características calcadas nas tradições e nos valores religiosos. Criam nos países de adoção as instituições básicas: sinagoga, centros culturais, cemitério e escolas necessárias à transmissão e prática daquele patrimônio cultural e religioso.
Como instituição básica de um grupo de imigrantes o conhecimento do funcionamento da escola permite compreender a história desse grupo e suas relações com a sociedade de adoção.
Origem e evolução
Em 1921 o Centro lsraelita do Paraná, instituição que congregava a grande maioria dos judeus de Curitiba, contava com 50 sócios e um número expressivo de crianças em idade escolar. Não existia um órgão especializado na sua instrução e esse fato preocupava os pais. Sob a orientação de Bernardo Schuimann formaram um Comitê Escolar, com a finalidade de tratar do “problema” da educação judaica.
Na falta de recursos para a concretização de uma escola, decidiram que o próprio comitê tomaria a si o encargo do ensino elementar. Assim sendo, foram reunidas as crianças em idade escolar no recinto da biblioteca e, alternadamente, os membros do comitê ministravam-lhes o ensino elementar israelita.
Essas atividades duraram apenas alguns meses e depois foram suspensas.
No ano de 1925 e 1926, contatou-se novamente a grande preocupação com a educação judaica. Houve uma tentativa de trazer professores da Argentina para ministrar as aulas, mas essa tentativa também durou pouco e somente em 1927 o ensino judaico se organizou e isso em virtude da chegada de um casal de professores, Jacob e Bela Fainguelernt.
Apesar da presença deles, surge o problema da falta de verbas para a organização de uma escola e o pagamento dos docentes. Aproveita-se, então, a oportunidade que a Jewish Association For Colonization (ICA) oferece para subsidiar e auxiliar o ensino judaico. O Dr. Rafalovitch veio à Curitiba no dia 15 de fevereiro de 1927, onde presidiu a reunião de fundação da Escola lsraelita Brasileira de Curitiba com a seguinte diretoria: Salomão Guelmann (presidente), Júlio Stolzemberg (vice-presidente), Bernado Schulmann (secretário), Germano Weiger, Nathan Paciornik e Naum Vugman (vogais).
A Escola passa a funcionar em uma casa alugada na Rua André de Barros, entre as ruas Barão do Rio Brando e João Negrão.
Os primeiros dados sobre o número de alunos constam de um relatório de 1929 ao ICA.
Verifica-se que já nessa época, existia em Curitiba um professor nomeado pelo governo estadual . Essa nomeação se deu em 1927 quando a escola foi oficializada pelo governo estadual e uma professora foi nomeada para lecionar o programa exigido pela Secretaria de Educação.
O currículo ficou assim distribuído: Português, Ídiche, Hebraico, História Judaica e Escrituras Sagradas.
Em 1932, a Escola muda de prédio, passando à Rua do Rosário, 152. No ano seguinte o casal Fainguelernt deixa Curitiba.
A direção da Escola passa ao professor Baruch Bariach.
Amplia-se o ensino de cinco para sete anos, acompanhando a metodologia que estava sendo seguida na Polônia.
Em 1935, já com o número de 109 crianças, as instalações da Escola tornam-se insuficientes e o senhor Salomão Guelmann constroe e doa um prédio especialmente para o funcionamento da Escola à Rua Lourenço Pinto.
A inauguração do prédio formal deu-se em 29 de Junho do mesmo ano, e , em homenagem ao doador, a escola passou a se chamar Escola lsraelita Brasileira Salomão Guelmann.
Composta a diretoria, foi escolhido, também, um representante da Escola perante a Secretaria de Educação. É o primeiro elo oficial entre essa comunidade e um órgão oficial da sociedade adotiva.
É nessa época que Bariach, com o objetivo de poder proporcionar Escola lsraelita àquelas crianças cujos pais moravam nos arredores de Curitiba, ou não tinham condições de atendê-las adequadamente, cria um internato para meninos e meninas. Os dormitórios ficavam situados no sótão da escola.
Nessa ocasião havia mais uma professora de hebraico, Olga Rubinstein.
O vínculo entre a escola judaica e a Secretaria de Educação do Estado do Paraná torna-se mais explícito em 1938 com a assinatura de um convênio que passa a indicar todos os professores.
Um ano após o Estado Novo, o presidente Vargas decreta uma lei que exige a nacionalização do ensino (lei de 11 de janeiro de 1938). De acordo com as exigências legais o currículo mínimo obrigatório para todas as escolas primárias passa a ser: Matemática, Português, História, Geografia e Ciências.
Com o término da li Guerra Mundial um número significativo de novos imigrantes vem para Curitiba, (91 no total) e entre eles a professora Maria S. Mendelson.
Em 1945 foi contratada pela Escola lsraelita para lecionar o idioma ídiche.
Em 1946 o professor Bariach deixa Curitiba, sendo substituído pelo professor Abrão Limpman, que somente permanece um ano. De 1951 até 1953 foi contratado para o cargo de diretor de ensino judaico o professor Lejba Szapiro. Os diretores de caráter geral eram nomeados pela Secretaria de Educação.
Na segunda metade da década de 60 passa a haver, na comunidade judaica, uma preocupação e interesse em mudar o prédio da Escola para o terreno onde está situado o Centro lsraelita, com o objetivo de proporcionar melhores condições de ensino, bem como a utilização da área de lazer pertencente ao clube.
Ao mesmo tempo foi se concretizando a idéia de dar continuidade ao ensino primário com a criação de um ginásio judaico.
Em 1969, concomitantemente com a mudança para o novo prédio o ginásio foi instalado. Seu funcionamento efetivo começou em 1970.
A Escola lsraelita adotou, em suas primeiras décadas de existência, uma conduta de manutenção das tradições judaicas, porém, por vontade própria, ou pressionada pelo governo vai tomando medidas que a modernizam.
Por sua especificidade, a Escola manteve-se funcionando ininterruptamente, assumindo a responsabilidade de fornecer as bases para o desenvolvimento intelectual de gerações que integram a sociedade.
Por ser a única fonte de ensino sistemático da língua, da cultura e da tradição judaicas, é um instrumento que assegura a continuidade.
A partir de 1995 a Escola passou por uma reestruturação administrativa a pedagógica, ficando assim constituída:
– Direção Geral
– Coordenação de Cultura Judaica
– Coordenadora de Educação Infantil
– Coordenadora de 1ª a 8ª séries
– Orientação Psicopedagógica
A Escola mantém os seguintes cursos:
– Educação Infantil: Maternal a Jardim III
– Ensino Fundamental: 1ª a 8ª séries.
Somos uma Organização Brasileira Feminina Judaica Sionista Cultural e Beneficente, atuando em 15 países em um movimento ideológico para alcançar metas e solucionar problemas inerentes às mulheres e suas famílias. Na’amat Brasil, em 2002 completa 54 anos de existência, e conta com aproximadamente mil voluntárias atuando em onze Estados. Em Israel, é o maior movimento de mulheres trabalhadoras e voluntárias, fundado em 1921.
O Centro Na’amat Curitiba foi fundado em 1954. Na época, a chaverá Rosa Zaguer z’l atuava como presidente do Executivo Nacional, e visitando a cidade, fundou o Centro. A primeira reunião aconteceu na casa da chaverá Helena Paciornik, e o grupo foi chamado de ‘Pioneiras de Curitiba’, tendo como sua primeira presidente, a chaverá Bela Glock.
Vale ressaltar alguns empreendimentos que tornaram marcante a presença das Pioneiras na comunidade, como o festejo do Dia das Mães; a venda de chocolates em Rosh Hashaná; Carrossel da Alegria.
Hoje, o Centro Curitiba conta com dois grupos: Sarita Paciornik e Atid, responsáveis pela organização de eventos sócio-culturais e beneficentes. Visando uma integração com a sociedade como um todo, empreende algumas atividades com instituições assistenciais da cidade, buscando uma melhora na qualidade de vida dos menos favorecidos.
Por sua inestimável dedicação à Na’amat, foi conferido à nossa chaverá Geny Aisenberg, o título de presidente honorária, e desde 2001, a chaverá Marina Elly Hasson é quem preside nosso Centro, tendo Sofia Kupper, como sua vice. Uma das grandes preocupações de nossas chaverot é o tema da continuidade, em função disso, os grupos estão fazendo atividades que possam levar ao conhecimento das novas famílias na cidade, a existência e o trabalho desenvolvido por Na’amat Um de nossos mais fortes anseios é a adesão de novas chaverot, força motriz em nosso trabalho e existência.
• Elevar o status da mulher;
• Estimular a mulher a assumir cargos de lideranças;
• Contribuir para minimizar as carências sociais da comunidade;
• Desenvolver a capacidade da mulher para entrar no mercado de trabalho;
• Transmitir as tradições e ética judaica;
• Promover o intercâmbio cultural e social entre Na’amat Israel e Na’amat Brasil
O Habonim Dror é um movimento juvenil existente em diversos países e em 8 cidades do Brasil, cujo objetivo é difundir os valores do judaísmo e lutar contra a assimilação nas comunidades da diáspora. Em Curitiba, atua desde 1945, tendo educado de forma não-formal (por meio de jogos, músicas, discussões…) várias gerações. Hoje, conta com mais de 100 membros que comparecem aos sábados para aprender, ensinar e se divertir.
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