
B’nai B’rith realiza Jornada do Holocausto
A B’nai B’rith do Paraná, através de sua Loja Chaim Weizmann realizar dia 2/12 a XIII Jornada Interdisciplinar Sobre o Ensino do Holocausto, ( a terceira no Paraná) num evento que durou das 8h da manhã, às 17h, no Centro de Capacitação da Prefeitura de Curitiba. A Jornada teve co-patrocinadora a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. E o apoio da Comunidade Israelita do Paraná (Kehilá) e da Federação Israelita do Paraná.
Participaram da abertura do evento, a secretária municipal da Educação, Eleonora Fruet, o presidente da Federação Israelita do Paraná, Manoel Knopfholz, a presidente da Kehilá, Ester Proveller, o presidente da B’nai B’rith, Leon Knopfholz, o secretário da BB, Isaac Cubric, a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, além e professores e membros da comunidade.
Ao abrir o evento, Leon Knopfholz recordou os 65 anos do término da Segunda Guerra Mundial e ressaltou que “é preciso aprender que a virtude está na diversidade, que não há homem superior ao outro, doutrina superior a outra, e que a inclusão e a receptividade são as verdadeiras garantias ao êxito social”.
A Jornada Interdisciplinar sobre o Ensino da História do Holocausto teve como palestrantes a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, do Arqshoah – LEER-USP falando sobre “Holocausto: abordagens multidisciplinares”, professor Wilson Maske da PUC/PR sobre “Por que a experiência nacional socialista foi possível na Alemanha?”,
dr. Túlio Chaves Novaes, promotor e doutorando do LEER-USP sobre As Leis de Nuremberg: a institucionalização da exclusão e das minorias durante o nazismo.
Foi apresentado um vídeo da cena teatral: “A canção da judia de Varsóvia, poema de Jorge Amado” e também um trabalho da artista plástica Guita Soifer sobre o Holocausto. O rabino da comunidade israelita de Curitiba, Pablo Berman, também esteve presente e dirigiu algumas palavras aos presentes.
A sobrevivente do Holocausto que vive em Curitiba, Sara Goldstein, prestou testemunho sobre sua vida, com o auxílio do neto Sivan Mauer. Também deu seu depoimento a sobrevivente Nanette Konig, que vive em São Paulo, e que foi colega de escola e amiga de Anne Frank. As duas palestras finais foram “ O diário de Anne Frank” com a professora Marili Berg; de Porto Alegre e “Neonazismo, uma perigosa realidade”, com professor Antônio Carlos Coelho, de Curitiba.