Com participação da Fisemg, MG propõe combate contra crimes de intolerância

 Uma audiência pública realizada nesta quarta-feira, 5 de junho,  na Assembleia Legislativa de Minas Gerais debateu a criação da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Os deputados anunciaram que vão solicitar um estudo visando a incluir uma emenda sobre o tema durante o processo de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Desta forma, a infraestrutura para o funcionamento da nova delegacia especializada seria garantida já no próximo ano.



A discussão acerca da criação de uma delegacia especializada no combate de crimes de discriminação racial, étnica, religiosa e de outras formas de violação de direitos fundamentais foi motivada pelo crescente número de denúncias no Estado.



Marcos Brafman, presidente da Federação Israelita do Estado de Minas Gerais, lembrou estar representando os  seis milhões de judeus, sendo 1,5 milhão de crianças, assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Por isso, advertiu que a sociedade precisa reagir à altura, enquanto é tempo. “O Holocausto foi um crime contra toda a humanidade. A apatia é tão nefasta quanto a intolerância. Nenhuma sociedade sobrevive à base do preconceito. Esses criminosos são desestimulados quando sentem que estão sendo monitorados pelo poder público”, disse.



Participam do debate, entre outros, o deputado Durval Ângelo (PT), autor da iniciativa; e a delegada de Polícia Civil titular da 2ª Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância do Estado de São Paulo, Margarete Barreto.



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