
Em ação inédita, Conib une escolas Anne Frank e leva diretores à Holanda
A Confederação Israelita do Brasil, em parceria com a Federação Israelita do Estado de São Paulo e a ONG Anne Frank House, de Amsterdã, criou uma rede inédita de escolas públicas brasileiras que levam o nome de Anne Frank.
De 16 a 22 de julho, diretores das escolas Anne Frank de cinco estados brasileiros viajaram a Amsterdã, em iniciativa pioneira da comunidade judaica, para conhecer os programas educacionais e os projetos da Anne Frank House e visitar sítios judaicos da cidade, como a Sinagoga Portuguesa e o Museu Judaico.
O prefeito de Amsterdã, Eberhard van der Laan, recebeu em sua residência a delegação. A presença de Nanette König, sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Frank, foi outro ponto alto da viagem. A delegação esteve no campo de concentração de Westerbork, por onde passaram Nanette e Anne.
A Conib lançará um concurso nacional de redação nas escolas da rede sobre o legado de Anne Frank. O projeto visa fomentar valores representados por Anne, tendo as escolas como centro de produção e disseminação de uma cultura de paz, combatendo antissemitismo e racismo.
Recursos, métodos e materiais da Anne Frank House serão disponibilizados para as escolas Anne Frank, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Palmas.
O objetivo é que promovam atividades relativas à educação para a diversidade e os valores democráticos, entre alunos, professores e suas comunidades. Contarão com a orientação do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro e da Federação Israelita do Estado de São Paulo.
A delegação da comunidade judaica foi composta por Karen Sasson, diretora-executiva da Conib; Alberto Milkewitz, diretor institucional da Fisesp; e Lucia Chermont, coordenadora do AHJB. Eles contaram com o apoio de Joelke Offringa, da Plataforma Brasil-Holanda, que representa a Anne Frank House no Brasil.