Jihadistas radicalizam crise na Síria, diz ONU

O conflito na Síria está se radicalizando, com presença cada vez mais importante de grupos salafistas – formados por radicais islâmicos ortodoxos – que estão importando combatentes de pelo menos dez países para enfrentar o regime de Bashar Assad. Essa é uma das conclusões de levantamento que a Comissão de Inquérito da ONU apresenta hoje, em que afirma também que o Exército Livre da Síria não passa de uma "marca", incapaz de liderar a oposição. O trabalho obtido pelo Estado é presidido pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro e alerta para uma escalada na violência, agravada pelo sectarismo. Em março, a comissão promete entregar à ONU uma lista com nomes de indivíduos e unidades suspeitas de cometer crimes. A ONU insiste que mais crimes de guerra e contra a humanidade estão sendo cometidos pelo governo. Mas um dos principais destaques do informe é a constatação da radicalização do conflito diante "da presença cada vez maior de estrangeiros". Apesar de todos os apelos internacionais, o conflito estaria mais militarizado do que nunca diante da proliferação de armas e de um arsenal cada vez mais potente, de ambos os lados (PorJamil Chade, O Estado de S.Paulo). Leia mais em:

Correntes históricas profundas estão em jogo na Síria e solução envolve presença de árbitro bem armado (NYT/UOL)