A comunidade judaica mostrou grande decepção com a Justiça argentina, ao lembrar o ‘17 de Março de 1992’, dia em que ocorreu um atentado terrorista à Embaixada de Israel, deixando 29 mortos e 242 feridos. 



Os perpetradores do ataque não foram punidos. Um segundo e maior ataque à comunidade judaica argentina ocorreu em 19 de julho de 1994, contra a entidade judaica AMIA, matando 85 pessoas. Os culpados também não foram punidos. Em 2013, Irã e Argentina firmaram um memorando de entendimento sobre a investigação do caso AMIA.



A B’nai B’rith Internacional participou do evento de recordação na capital argentina, organizado pela Juventude da AMIA: “É assombroso que mesmo com a grande quantidade de provas mostrando que ambos os ataques terroristas em Buenos Aires foram realizados pelo Irã, a Argentina tenha se alinhado ao regime responsável, em uma duvidosa tentativa de encontrar respostas”, disse o vice-presidente executivo da entidade, Daniel Mariaschin. “A investigação conjunta que os dois governos planejam dificultará ainda mais revelar qualquer vestígio de verdade, sendo altamente improvável que dela resulte qualquer ato de justiça.”



O Congresso Judaico Latino-Americano produziu um vídeo em que pede justiça.